Noite de Fados
Criado em quinta-feira, 01 março 2012
Escrito por: Administrador
Noite de Fados
Angariação de fundos para a Creche de Sta. Teresinha
Dia 3 de Março pelas 21h00m
Igreja de Nª. Srª. da Graça
Animador: Emídio Leitão
Guitarra: Henrique Leitão Viola: Carlos Leitão Baixo: Carlos Meneses
Fadistas:
José da Câmara
Tina Santos
Emídio Leitão
Milai
Diana Vilarinho
Feliciano Gomes
Isilda Maria
Marino João
Maria de Lurdes
Manuela Sameiro
Mário Guerra
Susana Silva
Corroios: Uma Paróquia Urbana
Criado em segunda-feira, 27 fevereiro 2012
Escrito por: Notícias de Setúbal
Uma paróquia antiga, que remonta a tempos imemoriais, é hoje uma paróquia urbana e dinâmica, no seio de um grande e diversificado núcleo populacional. Desta vez, fomos até Corroios, na vigararia do Seixal, onde o pároco, Padre Casimiro Henriques, nos falou dos desafios e das atividades desta comunidade.
Consulte esta notícia em "Notícias de Setúbal" On Line
Quaresma
Criado em sábado, 25 fevereiro 2012
Escrito por: Henrique Daniel
“Quaresma” é uma palavra que vem do latim «quadragesima dies», o quadragésimo dia antes de Páscoa. É o tempo de preparação: «Por ele que se sobe ao monte santo da Páscoa», (Cerimonial dos Bispos, 249). Começa na Quarta-feira de Cinzas e acaba na Quinta-feira Santa pela tarde, antes da Missa Vespertina da Ceia do Senhor.
Significa, antes de mais, viver a Quaresma, como uma espécie de regresso ao Baptismo.
De certo modo, a Quaresma devia fazer-nos redescobrir as energias do Baptismo, sufocadas pela rotina, pelo cansaço, pela desistência, pela lógica dos mínimos. Seria assim uma espécie de despoluição interior, de modo a reviver a frescura da água do Baptismo, a recobrar a transparência da luz pascal, a provocar a ressuscitação da nossa vida, «escondida com Cristo em Deus». Não se trataria, portanto, de um tempo de “mortificação”, mas de vivificação. Não seria um tempo de «desobriga» mas de necessidade de voltar ao princípio, de regressar à fonte, de ir ao deserto, à procura da água, do primeiro amor...
A verdadeira Quaresma com os quarenta dias de jejum e abstinência de carne, data do início do século IV, e acredita-se que, para essa instituição, tenham influído o catecumenato e a disciplina da penitência pública.
Chamamos "jejum" (latim "ieunium") à privação voluntária de comida durante algum tempo.
Na Bíblia o jejum pode ser sinal de penitência, expiação dos pecados, oração intensa ou vontade firme de conseguir algo.
Outras vezes, como nos quarenta dias de Moisés no monte ou de Elias no deserto ou de Jesus antes de começar sua missão, marca a preparação intensa para um acontecimento importante.
O jejum junto com a oração e a caridade, tem sido desde há muito tempo uma "prática quaresmal" como sinal de conversão interior aos valores fundamentais do evangelho de Cristo.
O jejum atual, portanto, consiste em tomar uma só refeição diária completa, na hora de costume: pela manhã, ao meio-dia ou à tarde, com duas refeições leves no restante do dia.
A Igreja prescreve, além do jejum, também a abstinência de carne, que consiste em não comer carne ou derivados.
Praticar a abstinência é privar-se de algo, não só de carne. Por exemplo, se temos o hábito diário de assistir televisão, fumar, beber café, etc, vale o sacrifício de abster-se destes itens nesses dias. A obrigação de se abster de carne começa aos 15 anos. A obrigação de jejuar, limitando-se a uma refeição principal e a duas mais ligeiras no decurso do dia, vai dos 21 aos 59 anos. Quem está doente (e também as mulheres grávidas) não está obrigado a jejuar.
A abstinência assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de nos privarmos de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade.
(adaptado)